Quando os traumas estão associados ao excesso de peso e obesidade - 4

Programa: MY 600Lb Life, Temporada 4 Episódio 3 – Terapia da Diana.

Há muitos anos que concluo que não é só uma alimentação excessiva e o sedentarismo que levam ao aumento do peso corporal. Para além dos factores genéticos, de determinadas doenças, a toma de medicação e outras causas, também conduzem para que esta pandemia aumente todos os anos. No entanto, só agora é que os traumas (sejam eles quais forem), como mais uma causa associada ao excesso de peso e obesidade, é que começam a ganhar algum destaque e evidência na nossa Sociedade.

Durante anos achava estranho a existência do efeito ioiô, não percebia porque é que algumas pessoas perdiam peso, e semanas mais tarde voltavam a recuperá-lo. O cliente era o mesmo, o profissional que o acompanhava era o mesmo, a dieta era a mesma, a rotina do dia-a-dia era a mesma, ou seja, o estilo de vida era igual. Nada tinha sido mudado ou alterado durante 4, 5 ou 6 meses. A única mudança era o peso corporal que subia num mês, e noutro diminuía. Sem motivos aparentes e sem qualquer tipo de justificação.

Após vários anos a estudar cursos e formações em desenvolvimento pessoal e espiritual é que realmente percebi que as emoções contam, e muito, para quem tem como objectivo emagrecer. Na minha opinião, neste caminho da “eliminação” dos quilos a mais, temos que ter em conta com: 40% das experiências do passado do paciente, 30% o seu comportamento emocional, 10% o seu estado de stress e ansiedade, 10% o estilo de vida, e os últimos 10% a dieta alimentar diária.

Repara, experiências do passado latentes no (in)consciente da pessoa (com excesso de peso ou obesa) mal resolvidas promovem desequilíbrios emocionais constantes quando os detonantes são activados, com o consequente aumento dos níveis de stress, ansiedade, medo e de frustração que irão reflectir-se numa excessiva ingestão alimentar (compulsão alimentar), que por sua vez leva ao aumento do peso.

Lembra-te que o trauma subjacente (seja real, imaginário, simbólico ou virtual) pode já não ser visto como um evento incrivelmente dramático, como testemunhar uma morte, sofrer de um acidente grave, viver num país em guerra, ou mesmo sofrer de abuso sexual. Esse trauma pode ser causado pela morte de um animal de estimação, a ruptura difícil de uma relação ou um divórcio, ou a perda de um emprego, entre outras.

E então, a alimentação torna-se num refúgio, ou seja, serve para empoderar quem pensa não ter poder pessoal, nem capacidade de decidir e de fazer escolhas.
Resumindo, a comida só vai servir para “mascarar” e “alimentar” o trauma e “distrair” a pessoa de enfrentar os problemas e de os resolver. Para quem vive angustiado serve simplesmente para “acalmar”. Um bom exemplo é quando há uma ingestão excessiva de alimentos doces, ou seja, alimentos ricos em açúcar. O medo que alguma coisa não corra como o esperado leva, na maioria das pessoas, a comer alimentos doces. Como essa emoção costuma tirar a energia, é comum achar-se que, comer açúcar, vai dar mais energia. Infelizmente, essas doses de açúcar fornecem bastantes calorias. E quando não são gastas pelo organismo, são convertidas e armazenadas sob a forma de gordura (massa gorda) promovendo o aumento do peso.

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Alexandre Fernandes - Licenciado em Nutrição e Engª Alimentar e em Ciências da Nutrição / Coach / Terapeuta (PNL, Desprogramação Biológica, Biodescodificação, Leitura de Aura, Reiki, Angeologia, Mahikari, Anjos de Belvaspata, Banda Gástrica Imaginária, Theta Healing, EFT, Barras de Access, ...) / Hipnoterapeuta / Autor / Escritor / Consultor / Formador / Marketer na empresa BEMNUTRIR.
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